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A chuva cai no telhado do quarto em pingos ritmados, parece música.
O vento também chegou e faz o acompanhamento.
Lá fora a chuva molha e escorre pela rua, dentro do quarto, o suor desliza molhando os corpos.
Num ritmo próprio, faz ecoar a música do amor, sereno, doce e apaixonado.
Chuva que refresca. Amor que aquece.
Encontros de nuvens produzem um trovão.
Encontro de corpos, provocam explosão.
Chuva que molha e perfuma a terra.
Amor que exala corpos saciados, adormecidos e abraçados ao som da chuva, agora mais calma, caindo no telhado.