Foi preciso que os olhos se encontrassem e sem hesitar, eles marcaram um encontro sem precedentes. Algo fora da agenda, maravilhosamente inclinados a encontrarem-se. Ansiosos eles esperaram que as palavras saissem. Mas, elas não puderam ser ditas, não havia mais tempo, porque as bocas também se precisaram.
Nesse súbito e desencontrado encontro, onde nada mais existia, apenas os pares de retina presos, as bocas se suplicavam. Os olhos ficaram para depois, porque foram os lábios que regeram magicamente aquele momento.
Fizeram caminhos desencontrados. Contornaram parte das peles. Decidiram que ali, elas ditariam as regras. E os olhos, ficaram para depois...
As palavras não tiveram espaço, pois eram pequenas, desnecessárias, diante da grandeza do Querer.
Por onde eu ando
Fotografos que visito